As clínicas odontológicas se submetem às diretrizes de biossegurança impostas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Tais recomendações conferem a segurança dos pacientes e dos profissionais envolvidos no atendimento. Portanto, biossegurança é o conjunto de ações para reduzir riscos biológicos.
Os protocolos de biossegurança mais conhecidos são: lavar as mãos antes e após a consulta, utilização de luvas e máscaras descartáveis durante o atendimento. Entretanto, outras rotinas são necessárias nas clínicas odontológicas. Por exemplo, o descarte correto de resíduos biológicos e a esterilização de equipamentos odontológicos. As normas são rígidas e envolvem cuidados até com a infraestrutura do local. Para saber mais detalhes, leia o manual de Prevenção e Controle de Riscos para Serviços Odontológicos da ANVISA.
Quais são os riscos biológicos em consultórios odontológicos?
A ANVISA traz a seguinte descrição para riscos biológicos em clínicas odontológicas:
Considera-se risco biológico a probabilidade da ocorrência de um evento adverso em virtude da presença de um agente biológico. Sabe-se que as exposições ocupacionais a materiais biológicos potencialmente contaminados constituem um sério risco aos profissionais da área da saúde nos seus locais de trabalho.
Precauções-Padrão e Riscos Ocupacionais. In: C. R. P. Paz, et al. Serviços Odontológicos: Prevenção e Controle de Riscos. Editora Anvisa. 2006. p.44-45
Agentes biológicos são geralmente microrganismos, como vírus, bactérias e fungos. O evento adverso comum de ser observado são infecções que podem provocar doenças. E as formas de transmissão desses agentes são:
- Via aérea;
- Pelo contato direto ou indireto com o paciente;
- Por sangue e outros fluidos orgânicos.
O profissional está exposto a diferentes riscos durante a consulta. Entretanto, os riscos se concentram quando o paciente está com a boca aberta. O dentista ao usar equipamentos que produzem aerossóis, como a caneta alta rotação, a seringa tríplice, o ultrassom, dispersam inúmeros microrganismos presentes na boca. Isso contamina as superfícies, e o ar onde esses microrganismos podem permanecer por mais de 3 horas.
A partir desses fatores que se justifica as recomendações de uma rotina de higienização a cada atendimento, inclusive a necessidade de um descontaminador de ar para manter um ambiente mais saudável para os pacientes e para a equipe. E, para a proteção dos profissionais, é necessário respeitar os procedimentos operacionais recomendados no atendimento e utilizar Equipamentos de Proteção Individual (EPI).
Como ocorre a transmissão do coronavírus em clínicas odontológicas?

O novo coronavírus é responsável pela doença respiratório conhecida por COVID-19. A pandemia levou o Ministério da Saúde a lançar o Guia de Orientações para Atenção Odontológica no Contexto da COVID-19. Entre uma série de cuidados que são enumerados, é apresentado a forma de transmissão do novo coronavírus em consultórios odontológicos, como mostrado no infográfico.
O contato próximo do profissional-paciente justifica o alto potencial de contaminação de SARS-CoV-2. Então, durante o atendimento de pacientes infectados, o ambiente fica repleto de partículas virais. Elas podem estar em superfícies, no ar em aerossóis e em fluidos corporais.
A utilização de máscara reduz a quantidade de aerossóis lançados ao ambiente. Entretanto, durante o atendimento os aerossóis são livremente lançados no ar. Os procedimentos utilizados podem contribuir com a dispersão de aerossóis que podem estar infectados. Assim, o vírus pode se fixar em superfícies, como os equipamentos, instrumentos odontológicos e nas vestes do dentista. Portanto, o profissional fica exposto ao contato direto e indireto.
Como as clínicas odontológicas podem se tornar mais seguras?
Para reduzir os riscos de transmissão de agentes biológicos, recomenda-se a utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI). Eles são:
- Luvas
- Avental
- Máscara
- Gorro
- Óculos de Proteção
- Protetores Faciais
Entretanto, isso não é suficiente para levar a segurança biológica para seus pacientes. Logo, é essencial realizar rotinas de higiene após cada atendimento. Isso envolve a esterilização dos instrumentais e a higienização das superfícies do consultório.
Além disso, a ANVISA recomenda manter o ambiente ventilado para reduzir o risco de biológico via aérea1. Portanto, é recomendado que haja um equipamento para aumentar a circulação de ar no local. Alguns desses produtos, como o UV Air, também é capaz de eliminar os microrganismos presentes no ar, deixando o ambiente mais seguro. A importância disso está em impedir o acúmulo de agentes biológicos na sala ao longo do dia de trabalho.
Como a BioLambda pode ajudar as clínicas odontológicas?
A BioLambda é uma empresa especializada em tecnologia fotônica. Com uma equipe especializada composta de cientistas e engenheiros a empresa desenvolve equipamentos para desinfecção e biossegurança com luz ultravioleta C.
Então, os produtos da BioLambda tem grande utilidade na rotina de clínicas odontológicas que prezam pela biossegurança de seus profissionais e pacientes. Veja como a clínica Angela Ribeiro Odontologia se transformou com a ajuda da BioLambda:
Para a higienização rápida das superfícies desse consultório é utilizado o equipamento UV Surface que tem eficácia comprovada na eliminação de microrganismos, até mesmo o SARS-CoV-2 (causador da COVID-19). Em menos de 1 segundo de exposição 99% dos microrganismos são eliminados. Essa velocidade, aliada à praticidade da higienização a seco que não utiliza produtos químicos, deixa a limpeza do consultório muito mais rápida.

E durante o atendimento o UV Air é o equipamento que traz segurança em tempo real. Isso porque ele pode se manter ligado durante a consulta. Então os microrganismos não se acumulam no ambiente. Mas é preciso respeitar o dimensionamento deste equipamento, que pode ser encontrado ao clicar aqui. Na clínica Angela Ribeiro Odontologia escolheram utilizar um equipamento no consultório e outro na sala de espera, assim seus pacientes ficam o tempo todo protegidos.

Além desses equipamentos, poderia ser utilizado o UV Room. Este equipamento germicida é acionado por controle remoto e permite eliminar a higienizar toda a sala de atendimento quando é ligado. Em minutos a luz ultravioleta C traz mais segurança para o local. É ideal para ser usado quando se ausentar do consultório. Além disso, para o equipamento tem um duplo sistema de segurança que impede que ele seja ligado na presença de pessoas para não expô-las a luz ultravioleta e deixar os usuários mais seguros.

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Referências
- C. R. P. Paz, et al. Serviços Odontológicos: Prevenção e Controle de Riscos. Editora Anvisa. 2006. Disponível em: https://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/manual_odonto.pdf
- Peng, at al. Transmission routes of 2019-nCoV and controls in dental prectice. International Journal of Oral Science. 2020. Disponível em: https://www.nature.com/articles/s41368-020-0075-9
- A. B. S. Paes, et al. Guia de Orientações Para Atenção Odontológica no Contexto da Covid-19. Ministério da Saúde. 2020. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/media/pdf/2020/novembro/17/17_12_guia-de-orientacaoes-para-atencao-odontologica-no-contexto-da-covid-19.pdf
- C. P. Sabino, et al. Light-based technologies for management of COVID-19 pandemic crisis. Journal of Photochemistry and Photobiology B: Biology, 2020. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1011134420304498